Pégasus
Nas brumas etéreas da noite
Sigo no dorso do prateado Pegasus
Inicio a minha eterna busca, demorada
De mim mesma e do meu amor
No caminho tudo vejo e sei
Interiorizo todas as vivências
Traço meu próprio rumo incerto
Tropeço, levanto-me e continuo adiante.
Sou apenas eu e o radiante Pégasus
Galgando a noite ainda desconhecida
Em busca do amor que preciso
Embalada no farfalhar das asas adormeço
Nesse passe de magia vôo livre
e os sonhos tem asas de anjos dourados
Vôo alto, além das nuvens incandescentes do luar
Entrego-me ao oceano cósmico etéreo, envolvente
Vôo desvendando mistérios entre os sonhos
Sou paz de espírito e sinto a alma nua
E sigo com Pégasus nessa demanda intemporal
É o caminho para casa que percorro docilmente
Autoria: Aparecida Azevedo
Texto retirado do blog:
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